terça-feira, 5 de maio de 2009

Amor ao Botafogo...


Amor ao Botafogo, por Leonardo Maia.

O Botafogo é mais que um clube, é uma religião... é um fenômeno!

Há algo inexplicável nesta estrela solitária, herdada das regatas, que é capaz de mover milhões de devotos seus, acostumados a superar dificuldades e dar a volta por cima. Antes mesmo de completar 10 anos de vida, o então Botafogo Football Club perdeu sua sede, foi desmembrado do campeonato carioca principal e perdeu muitos sócios, estando a ponto de acabar precocemente, como tantos outros clubes deste país. Mas ainda ali, os poucos sócios se uniram e trabalharam muito para o Botafogo dar a volta por cima, e anos depois ter sua própria sede e construir o melhor estádio do país na época – General Severiano. O Botafogo criou a verdadeira Terra Santa. Fácil seria se só essas fossem as dificuldades da vida dos botafoguenses, mas não foram... tiveram que ver o Glorioso ser despejado de sua própria casa, vê-lo ser alvo de chacotas de rivais, vê-lo ter presidentes que não o amavam fazer besteiras que culminaram na maior humilhação de sua história: O rebaixamento para a Segunda Divisão. Foi isso que fizeram... fizeram o botafoguense que tanto ama o Botafogo perder o orgulho alvinegro.

Assim como disse Nietzsche: “O que não me mata só me fortalece”, o Botafogo é “nietzschiano”, esteve perto de fechar suas portas, a beira da falência, no inferno da Segunda Divisão... mas não morreu, e se fortaleceu! A torcida se mostrou ainda mais fiel do que no tempo de jejum.

Mas falar do Botafogo não é falar de tristezas, é falar de glórias, conquistas e vitórias. É falar de um clube que aplicou a maior goleada da historia do futebol, é falar de um clube pioneiro no profissionalismo no futebol brasileiro, é falar de um clube que tem seu nome escrito na história da literatura desse país, por intermédio de Dinorah de Assis, Dilermano de Assis e Euclides da Cunha, é falar do legítimo alvinegro – só o Botafogo é alvinegro, os outros são clubes “preto e branco”, falar sobre o Botafogo é falar folclórica e supersticiosíssima torcida. Falar sobre Carlito da Rocha, falar sobre Biriba. Falar sobre um clube conhecido em quase todas as partes do mundo – mostre uma camisa do Botafogo e comprove isso. Falar sobre o clube que mais cedeu jogadores para a Seleção Brasileira, que poderia adotar a sigla B.F.R. no lugar de CBF (Colégio Botafoguense de Futebol).

E o que dizer de esquadrões que encantaram o país com seu futebol arte, craques do quilate de Didi, Carlos Alberto Torres, Gérson, Mendonça, Paulo César Caju... craques como Nilton Santos, o maior lateral esquerdo da história do futebol mundial. Matadores como Quarentinha, Carvalho Leite, Amarildo, Paulo Valentim, Jairzinho, Roberto Miranda, Fischel, Túlio. Falar da raça alvinegra, com Alemão, Rildo, Leônidas, Mauro Galvão, Gottardo, Gonçalves. Falar de muralhas inesquecíveis como Manga, Cão, Ubirajara, Paulo Sérgio, Wendell, Wagner. Falar da identidade com o manto sagrado alvinegro, com o qual que tiveram Heleno de Freitas, Zagallo, Marinho Chagas, Josimar, Mauricio, Sergio Manoel. E falar, aliás, louvar o verdadeiro maior jogador de todos os tempos – Garrincha. Quem melhor traduziu o jeito brasileiro, cinco vezes campeão do mundo, de jogar futebol. Falar de Botafogo, também é falar da alegria do futebol, Garrincha.

Falar do Botafogo, é falar de um clube vencedor, em qualquer esporte. Assim como diz seu hino: “...noutros esportes tua fibra está presente...” . Afinal, o Botafogo é o verdadeiro clube mais antigo do país, assim como é o único a ser campeão em três séculos – XIX – XX – XXI. As tradições do Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas ultrapassam barreiras do tempo. "A Estrela Solitária é uma estrela eterna, e o fogo que esquenta o coração alvinegro é uma chama que nunca se apagará.”


"Ser Botafogo é Orgulho...

Ser Botafogo é paixão...

Eternamente Alvinegro, será o meu coração..."

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